O AGRONÉGOCIO E A LUTA PELA TERRA DE TRABALHO


O AGRONÉGOCIO E A LUTA PELA TERRA DE TRABALHO
LUCIANA SANTOS SOUZA- UNIVERSIDADE DE PERNABUCO – UPE/ CAMPUS PETROLINA. LUCIANASOUZA@ZIPMAIL.COM.BR. ORIENTADORA: PROFª. MS RAIMUNDA ÁUREA DIAS DE SOUSA



A presente pesquisa baseia-se na realidade que se encontra a cidade de Petrolina PE, pois a política adotada pelo Estado referente à reforma agrária tem beneficiado muito mais a elite empresarial do que os trabalhadores Sem Terra. Os mesmos ao ocuparem as terras nos arredores dos Perímetros Irrigados vêm a público mostrar sua indignação e resistência diante das novas formas de exploração denominada pelo Estado capitalista de “desenvolvimento”. Dessa forma, prioriza-se o cultivo da monocultura voltado para o mercado externo em detrimento da agricultura camponesa. Nesse sentindo, esse trabalho objetiva analisar a luta e resistência dos Trabalhadores Sem Terra no Perímetro Irrigado Pontal Sul, na cidade de Petrolina PE, e as estratégias utilizadas pelo Estado para desapropriá-los. O camponês vivencia a opção clara ao agronegócio - modelo que expropria os trabalhadores de sua dignidade deixando-los livres para exploração capitalista, além de promover impactos ambientais na natureza. Tomou-se como referencia para esse estudo os sujeitos sociais e o Estado, com a finalidade de entender como e de que forma os conflitos se ascendem já que os interesses são de diferentes, pois ao passo que o Sem Terra luta pela terra da liberdade e da autonomia, o Estado beneficia empresas em nome do lucro e da riqueza. O que se tem percebido é que o agronegócio não cala a esperança, o sonho da terra da vida, terra de trabalho. Assim, ainda que o Estado representado pela CODEVASF junte-se ao poder judiciário para tirá-los da referida área que será uma grande obra, a resistência camponesa cobra desse mesmo Estado uma posição para que a vida seja garantida.

Palavras Chaves: Agronegócio; Estado; Sem Terra.

* Este trabalho foi aprovado pelo SEMILUSO- SEMINÁRIO LUSO-BRASILEIRO SOBRE AGRICULTURA FAMILIAR E DESERTIFICAÇÃO.



.

Nenhum comentário:

Postar um comentário